28 Abril 2017- Clementina Lona Costa
Teatro: O surgimento dos Modelos Atômicos (Autoria: Taiane Letícia Dlugoviet)
Personagens: Narrador,
Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Parmênides, Heráclito, Anaxágoras,
Empédocles, Leucipo- Demócrito, Aristóteles, Copérnico, Brahe, Cardano, Gray,
Stahl, Lavoisier, Discípulo de Lavoisier, Dalton, Thomson, Aluno de Thomson,
Rutherford, Geiger, Marsden e Bohr.
ATO I
CENA I
Narrador:
Anos Antes de Cristo durante uma assembleia na Grécia Antiga, que era aberta a
todos os cidadãos do sexo masculino, com mais de 21 anos, ocorreu a seguinte
discussão:
Tales de Mileto: (olhando para cima, com uma expressão de dúvida) Caros
amigos fico sempre pensando do que nós e todas as coisas somos feitos?
Anaximandro: (vira-se, respondendo e olhando o mestre) Mestre Tales acredito que as coisas são feitas pelo apeiron algo não definido, não material
que não podemos ver ou sentir mas que está sempre mudando.
Anaxímenes: (observando e ouvindo a conversa, indaga Anaximandro) Mas, mestre Anaximandro não seria toda a matéria composta
por ar, pois ele está em todos os lugares?
Narrador: A
partir disso começou uma discussão de como a matéria, (todas as coisas do
mundo) eram formadas, então cada filósofo apresentou a sua opinião.
Parmênides: Ora,
não sejam tolos a natureza é o ser que não se move, ela está parada e não pode
ser mudada, já o não ser que é o vácuo é mutável e tem movimento.
Heráclito: Parmênides...
não diga bobeiras, o universo é feito por duas forças que procuram equilíbrio
através do movimento.
Anaxágoras: Senhores
não discutam, eu acredito que a
matéria é feita de sementes que tem quantidades muito pequenas de tudo que
existe no universo, e as sementes podem ser divididas e organizadas de várias
maneiras para formar tudo o que existe.
Narrador:
Então Empédocles fala:
Empédocles: Huuuummmm...
Eu acho que a matéria não é feita por somente um elemento, mas sim por quatro
elementos: terra, ar, fogo e água e esses são unidos pelo amor e separados pelo
ódio.
Leucipo e Demócrito: Bom,
eu Leucipo e meu discípulo Demócrito acreditamos que a matéria é formada por
partículas tão pequenas que não se podem dividir e quando unidas de diferentes
modos formam tudo o que conhecemos.
Aristóteles: hahaha... Vocês são muito engraçados... A
matéria não é feita de nada disso que vocês disseram. No mundo existem 4
qualidades: As ativas que são as substâncias quentes e frias e as Passivas que
são as substâncias secas e úmidas. Quando essas duas qualidades se combinam
surge a matéria primordial: terra, ar, fogo e água. E ponto final, vamos parar
e discutir coisas óbvias como esta.
Narrador: Com
a influência exercida de Aristóteles encerrou-se a discussão sobre constituição
da matéria.
ATO II
Narrador: Com
o passar dos anos muitos estudiosos contribuíram para a formulação de novas
ideias da constituição da matéria. E em 1529 depois de cristo, começou-se a
duvidar que a terra (homem) era o centro do universo, como até então se
acreditava.
CENA I
Copérnico: (Olhando para o céu, e pensando em voz alta) A
terra não pode ser o centro do universo, mas sim o sol, a Terra é só mais um
planeta que orbita em seu redor.
Narrador: Então Brahe ouvindo de longe e se aproximando devagar.
Brahe: Olá Copérnico. Acho que
você está certo, andei observando as estrelas e vi que elas se movem, acho que
a teoria de Aristóteles não está muito certa não.
Copérnico: Olá
meu amigo, também estou achando
isso minhas pesquisas só dão certo se o sol for o centro do universo.
CENA II
Narrador: E no
século XV (15), Girolamo Cardano,
realizava seus experimentos sobre a natureza elétrica da matéria, até que:
Cardano: (atritando a caneta na cabeça e aproximando-a
de papeis picados): Caraaaacaaaas por que os corpos se atraem, será que é
um fluido que passa de um material a outro???
CENA III
Narrador: Com
a mesma dúvida, mas em outro momento, no século XVI (16), Stephen Gray se fazia
a mesma pergunta.
Gray: (atritando a caneta na cabeça e aproximando-a de papéis picados e depois
de uma borracha) Interessante, existem materiais que conduzem eletricidade
e outros que não o fazem... AHÁÁ
Narrador: Stephen Gray
percebeu através de experimentos que a eletricidade poderia ser transmitida de
um objeto a outro. Com o início desses estudos, e através deles, se deu origem
a várias descobertas, sobre a força eletrostática e a eletricidade entre
outros.
CENA IV
Narrador: Alguns
jovens cientistas, como o George Stahl tentavam entender a matéria observando a
combustão, quando no começo do século XVIII (18) Stahl elaborou a Teoria do flogisto.
Stahl: (observando uma vela queimando) Quando eu queimo a vela alguma coisa
está sendo liberada... Huuummm Já sei essa coisa é o flogisto, o que faz as
coisas queimarem, coisas que não queimam não tem flogisto.
CENA V
Narrador: Em 1774, Priestley havia descoberto um novo gás, com o qual
Lavoisier passou a estudar e a fazer experiências.
Lavoisier: (observando uma vela queimando e tampando-a
com um copo) Quando eu tampo a vela apaga mais rápido, quando eu não tampo
a vela queima por mais tempo... Existe algo no ar que faz o fogo queimar vou
chamar essa parte de ar de Oxigênio.
Narrador: Com isso, ele demonstrou que aquele novo gás era necessário
para que ocorresse a queima.
Lavoisier:
(agora pesando uma folha de papel e
cinzas) Olhaaa... o papel queimado e as cinzas têm mesma massa, isso
significa que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma!
Discípulo de Lavoisier: Mestre
não entendi essa tal de conservação das massas?
Lavoisier: Caro
discípulo, isso significa que a carne de hoje é o bolinho de amanhã.
ATO III
CENA I
Narrador:
Mais anos se passaram até que os modelos atômicos fossem elaborados. O primeiro
modelo atômico foi elaborado por John Dalton, no século XVIII (18),
influenciado pelos estudos de Lavoisier sobre a composição do ar.
Dalton: (olhando para o “ar” ao seu redor) Seria
o ar composto pelas menores partículas de matéria? Huuummm.. Talvez seja mesmo
como Leucipo acreditava a matéria formada por átomos indivisíveis,
indestrutíveis e maciços.
CENA II
Narrador: Thomson,
na metade do século XVIII (18), analisando seus estudos com a Ampola de Croocks
formulou outro modelo atômico.
Thomson: (observando um desenho da ampola de crooks) Se
os raios catódicos são desviados por um imã eles devem ser negativos
Aluno de Thomson: Mas
professor o que são esses raios catódicos?
Thomson: Pois
bem meu aluno... eles são as partículas negativas que existem no átomo, então o
átomo possui partículas positivas e negativas dentro dele.
CENA III
Narrador: No
final do século XVIII (18), Rutherford, Geiger e Marsden realizavam um experimento com a lâmina de ouro.
Geiger: Olha
Marsden alguns feixes de luz atravessam a lâmina de ouro, outros desviam um
pouco e outros desviam totalmente
Marsden: Que coisa estranha Geiger, vamos consultar o professor.
Narrador: Os
dois vão falar com Rutherford
Rutherford: Huuuummm...
deve haver mais coisas neste átomo do que elétrons... Acho que o átomo pode ser
dividido em um núcleo positivo muito pequeno que tem elétrons girando em
espiral ao seu redor.
Marsden: Sim
professor, isso explicaria porque a maior parte dos feixes de luz atravessam a
lâmina de ouro e uma pequena quantidade desvia totalmente.
CENA IV
Narrador:
Ainda estudando o modelo de Rutherford.
Niels Bohr: (em pé na porta) Olá
professor, tenho uma dúvida!
Rutherford: (sentado na mesa) Diga
Bohr!
Niels Bohr: (Se aproximando) No
seu modelo os elétrons giram em espiral, mas dessa forma eles não iriam perder
energia até se encontrarem com o núcleo assim colapsando?
Rutherford: (com cara de indignado) Sim
Bohr, mas como podemos explicar o comportamento dos elétrons em órbita?
Niels Bohr: Andei
lendo os estudos de Planck e acredito que os elétrons estão dispostos em
círculos em volta do núcleo que são chamados níveis de energia, se os elétrons
recebem mais energia eles vão a um nível mais alto, mas logo perdem essa
energia e retornam ao nível inicial.
Rutherford: Muito
boa sua teoria Bohr, vamos estudar mais e publicá-la.
Narrador: Então
assim se desenvolveram as teorias da constituição da matéria desde a Grécia
Antiga até a ideia mais aceita até hoje, mas não podemos esquecer que as
teorias estão sempre melhorando e daqui alguns anos voltaremos para contar a
continuação dessa história.
Iniciando-se
a aula, separou-se os alunos em grupos de acordo com a cena que cada um deveria
fazer, assim distribuiu-se os personagens e cada aluno ganhou uma fala,
primeiramente os alunos leram a fala do personagem que
lhe foi proposto, em seguida levou-se os mesmos para o pátio da escola, para
treinarem com os demais colegas do grupo a atuação na cena, treinou-se
novamente a fala dos alunos, e ensaiou-se seus movimentos e expressões que
deveriam ocorrer no momento da apresentação. E por final realizou-se dois ensaios
gerais com todos os alunos.
Fotos dos materiais confeccionados pelos acadêmicos do PIBID para darem suporte a alguns atos da peça
Fotos dos materiais confeccionados pelos acadêmicos do PIBID para darem suporte a alguns atos da peça
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